sexta-feira, junho 09, 2006

MEC – UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
CES- CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS
PRO- REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL
COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO/ESR

I SEMINÁRIO DA PÓS - GRADUAÇÃO DO ESR/UFF

Titulo: TRABALHO, POLÍTICAS SOCIAIS E MEIO AMBIENTE: OS DESAFIOS DA CIDADANIA NA GLOBALIZAÇÃO NEOLIBERAL

Data: 21 de Junho de 2006 (quarta-feira)
Local: Auditório Cristina Bastos / CEFET
Campos dos Goytacazes/RJ.

Abertura: 9h


Mesa 1: Espaços Públicos e controle democrático sobre as políticas para idosos
Palestrante: Prof.Serafim Fortes da Paz (Bacharel em serviço social pela UFF/Campos, Doutor em Educação pela UNICAMP/SP. Atualmente é diretor da Escola de Serviço Social da UFF/ Niterói. Foi presidente da Associação Nacional de Gerontologia (2000-04) e atua como docente em diversos cursos de Especialização no campo da geriatria e gerontologia. Como pesquisador, concluiu o projeto de pesquisa Velhice para quem? Direitos sociais, políticas públicas e participação popular – controle social e processo de cidadania e luta por direitos).

Debatedor: Profa. Ana Maria Almeida da Costa
ESR/UFF


Mesa 2 :

Políticas Públicas de Inclusão Econômica: desafios à universalização do direito ao trabalho

Palestrante: Prof. Márcio Pochmann.(Economista, professor e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp. Foi secretário municipal de Desenvolvimento e Trabalho de São Paulo. Autor de “A Década dos Mitos”, Pochamnn é um renomado especialista em questões de desemprego, trabalho e renda).

A Construção Histórica dos Programas de Transferência de Renda: possibilidades e limites do Bolsa Família para enfrentamento da pobreza no Brasil.

Palestrante: Maria Ozanira Silva e Silva (Assistente Social, Professora da UFMA e pesquisadora do Grupo de Avaliação e Estudos da Pobreza e de Políticas direcionadas à Pobreza – GAEPP, um grupo de pesquisa voltado para a avaliação de Políticas de Geração de Emprego e Renda, de Políticas e Programas Sociais e de Transferência de Renda. Recentemente publicou, em parceria com Maria Carmelita Yasbeck e Geraldo Di Giovanni, o livro “A Política Social Brasileira no Século XXI”).

Debatedores: Professor José Luís Vianna da Cruz - ESR/UFF
Professora Rosany Barcello – ESR/UFF

Mesa 3 : Educação Ambiental, Mediação de Conflitos e Políticas Públicas.
Palestrante: Professor Carlos Frederico Loureiro (Bacharel em Ecologia, Doutor em Serviço Social e Professor da Faculdade de Educação da UFRJ. Pesquisador do NUPEM/ UFRJ é autor de inúmeros artigos em periódicos nacionais e internacionais. Recentemente publicou “Fundamentos da Educação Ambiental”, pela Cortez.)

Debatedor: Prof. Aristides Artur Soffiati Neto - ESR/UFF

Coquetel de Encerramento.

Vagas Limitadas
Inscrições Gratuitas
Período: 12 a 20 de junho
Local: Secretaria da Pós-Graduação do ESR
Rua : José do Patrocínio, 71
Centro . Campos dos Goytacazes/RJ
Tel.: (22) 2722-0622, 2733-0310

domingo, junho 04, 2006

Prezad@s,

O link http://www.sosuerj.w3br.com/index.asp leva a um abaixo assinado virtual em defesa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, uma das mais tradicionais universidades públicas brasileiras que vem sofrendo abusos constantes por conta da ingerência do governo dos garotinhos nos últimos anos.

Defender a universidade pública é defender a produção livre de conhecimento...

Um abraço e participem desta campanha!

George

PS: Divulguem!
Os Trinta Centavos da Discórdia (Economia e Política)

Hoje, neste domingo cinzento, as passagens urbanas no transporte rodoviário aumentam para insensíveis e aviltantes trinta centavos. Provavelmente para a vida de classe média estes trinta centavos pouco ou nada significam dado que normalmente este estrato da população só pega o “buzu” vez ou outra quando vai buscar o carro no mecânico (se tanto!).

O problema é que um aumento deste porte em uma cidade com um IDH (índice de desenvolvimento humano) dos mais baixos do estado, e com níveis absolutos de pobreza comparáveis ao nordeste brasileiro, cai como uma bomba de alguns megatons nos orçamentos familiares das fatias mais pobres da população. Provavelmente teremos nos próximos meses um ainda maior congestionamento na nossa ciclovia, que, diga-se de passagem, deveria merecer mais cuidados pelas elites administrativas locais dado que é uma das artérias mais pulsantes de nossa cidade, servindo de espaço de trânsito de inúmeros ciclistas indo em direção ao trabalho/escolas/universidades.

Retornando aos “buzus”, as greves patronais comandadas pela parasitária classe de “empresários” do transporte, que trabalham com reserva de mercado em uma estrutura global oligopólica na planície goytacá, conta com seus agentes privilegiados na “imprensa” marrom campista. Tamanha acefalia repetida ad nauseam em jargões vazios e nada reflexivos como “excesso” de gratuidades, ignorando solenemente o plano dos direitos objetivos CONQUISTADOS, trazem em seu bojo uma lógica invertida. Em um exercício verborrágico e reacionário que desafia nossas inteligências, a falência do transporte público municipal é motivado por estes “amaldiçoados” direitos e pela concorrência “desleal” das vans.

Mas, por favor, convenhamos! Quando que esta faixa empresarial, como disse parasitária em sua imensa maioria, investiu de maneira decisiva na qualidade dos transportes? É histórica a insuficiência e ineficiência praticadas em doses galopantes, com trabalhadores mal qualificados, mal educados no trato do público, em máquinas que seriam dignas de figurarem como cenários de trens fantasmas: sujeira e ferrugens. Não existem horários para o transporte motivados talvez por uma insana corrida, um rally dos passageiros, entre empresas na 28 de março...

Ora... Por mim a resposta digna a mais este abusivo aumento, que deveria ser questionado na justiça, só pode ser um: BOICOTE! Mas, por favor, senhores formadores de “opinião”, peço que produzam algo, se quiserem justificar o injustificável, de maneira mais arguta da próxima vez...

George Gomes Coutinho
Mestrando em Políticas Sociais - UENF